PORTUGAL-BRASIL: «ORAÇÕES DE FÉ».

Reconstituição taquigráfica dos principais discursos proferidos no Brasil pelo orador oficial do "Orpheon Académico de Lisboa". Palavras-prefácio do dr. Manoel de Sousa Pinto. Edição do autor. Unicos concessionários no Brasil Teixeira & Cª Ltda. "Patria Portuguesa". Rio de Janeiro. 1925.

De 19,5x13 cm. Com xi, 12-110, [i] págs. Brochado. Ilustrado em extratexto com retrato do autor sobre uma folha papel couché, colada no verso da de rosto.

Exemplar com etiqueta e leves danos na lombada; assinaturas de posse; carimbo oleográfico da Tabacaria e Papelaria Rocio, Estremoz e ex-libris de José Luís Vergas Rocha na folha de anterrosto. Todos levam a rubrica do autor no verso da folha de anterrosto.

«Paulo de Brito Aranha (1904-1951) realizou alguns dos primeiros documentários sonoros portugueses e foi, desde a sua fundação e durante quase duas décadas, diretor da secção de som da Tobis Portuguesa (fund. 1932). Caso raro na história do cinema português, o seu interesse pelo cinema e a sua entrada naquele meio foi precedido em grande medida por uma carreira de docência e de investigação técnica e científica, desenvolvida a partir dos anos vinte no Exército, na Escola Militar e no Instituto Superior Técnico. No entanto, e paralelamente a estas atividades, Brito Aranha, desenvolveu também uma carreira jornalística na redação do Diário de Notícias, assinando desde 1924 inúmeros artigos de crítica literária, de arte e de teatro, bem como várias reportagens do estrangeiro enquanto enviado especial daquele quotidiano lisboeta. E publicou mesmo um romance epistolar intitulado Amantes, que alcançou um certo êxito. Nos seus últimos anos, ocupou-se ainda da indústria da margarinas, tendo sido o introdutor dos processos da margarinização das gorduras em Portugal.»

Ref.: À Pala de Walsh.